12 dias de pedal
663 Km
11.321 mt
1
Esta expedição de cicloturismo pela Estrada Real oferece uma imersão única na história e nas belezas naturais de uma das rotas mais emblemáticas do Brasil. Em 12 dias de pedal, percorrerá 663 km pelo tradicional Caminho Velho, também conhecido como Caminho do Ouro, com 11.321 metros de elevação acumulada, desfrutando de todo o suporte necessário para uma experiência memorável.
A jornada começa em Ouro Preto, Minas Gerais, e segue até Paraty, no Rio de Janeiro, passando por cidades históricas que preservam a essência do Brasil colonial. Além dos desafios dos trechos montanhosos, os participantes terão dois dias livres para explorar ainda mais os atrativos das localidades visitadas, como suas igrejas, gastronomia típica e cultura rica em tradições.
Ao longo do percurso, desvende paisagens deslumbrantes de montanhas, vales e riachos, enquanto revive a história do século XVIII, quando este trajeto era usado para o transporte de ouro e diamantes pela Coroa Portuguesa. Pedale por trilhas históricas que integram patrimônio e natureza em um cenário de tirar o fôlego.
Venha vivenciar a magia da Estrada Real sobre duas rodas, com segurança, conforto e o privilégio de reviver a história em cada quilômetro pedalado!
Chegada no aeroporto de Confins até as 10h e transfer a Ouro Preto (145 km). À tarde, reunião sobre como serão nossos dias, montagem de bicicletas e ajustes das bicicletas alugadas.
Tarde livre. Hospedagem em hotel 3 estrelas.
Café da manhã e início da primeira etapa. Este caminho era a antiga trilha usada pelos governantes nos séculos XVIII e XIX para chegar em sua casa de campo em Cachoeira do Campo. Após 18 km percorridos, chegaremos na cidade de São Bartolomeu com todo charme de uma vila bucólica. Continuaremos até Glaura e os últimos kms serão de asfalto até chegarmos em Cachoeira do Campo. Seguiremos embarcados até Santo Antonio do Leite pois a rodovia é movimentada e não tem acostamento
Check in na pousada e jantar incluído.
Café da manhã e início da etapa. Até Lobo Leite (37 km) serão feitos por estrada de terra em ótimo estado com uma linda paisagem, Mata Atlântica fechada e um rio que acompanha a estrada em boa parte do percurso. Após Miguel Burnier a paisagem passa a ser mais aberta com vegetação de campos e transição para o cerrado. E de Lobo Leite a Congonhas, uma bela paisagem de montanhas.
Check in na pousada.
Depois do café da manhã começaremos a 3ª etapa que será em uma estrada larga e plana até Pequeri, a partir dali, entraremos em uma fazenda com 2 km de trilha e depois um pasto até chegarmos em São Brás de Suaçuí. Até Entre Rios de Minas, serão mais 20 km com estrada boa de terra e muitos mata-burros. Jantar livre e check-in na pousada.
Café da manhã e início da etapa. Trajeto de fácil acesso, toda em terra e com pouco cascalho. O percurso é marcado pela bela paisagem da Serra do Camapuã. No trajeto estão várias fazendas, mata-burros, plantações de milho e pequenas igrejas. Destaque entre elas é a capela de Nossa Senhora da Lapa de Olhos d´água, cuja construção foi iniciada, provavelmente, no ano de 1683. Até Lagoa Dourada, o trecho é todo em terra. Lagoa Dourada, cidade conhecida nacionalmente como a terra do rocambole.
Após degustação de rocambole, seguiremos por trilhas até a cidade de Prados, onde pernoitaremos.
Café da manhã e 5ª etapa nos esperam com uma subida íngreme no 1° km e os próximos 5 com descidas bem íngremes. Prados é cidade referência em artesanato e artefatos em couros. Até Tiradentes a paisagem é marcada pela Serra de São José, passaremos por Vitorioso Veloso, conhecido como Bichinho um charmoso vilarejo com inúmeros ateliês de artistas e lojas de artesanatos. De lá até Tiradentes a estrada é de calçamento, com poucas subidas e o final do trecho, ruas de pedras de Tiradentes.
Este dia será para descansar e visitar São João del Rei, conhecer igrejas como a de Santo Antônio, construída entre 1710 e 1750, que ocupa um dos lugares no pódio das igrejas brasileiras com maior quantidade de ouro na ornamentação.
Este será o dia mais longo da expedição e uma forte serra estará nos esperando no final do dia. Sairemos cedo e seguiremos a São Sebastião da Vitória, onde teremos 10 km de trilha. De São Sebastião a Caquende o trecho é plano e teremos que chegar até no máximo as 15h para atravessarmos de balsa a Capela do Saco. Depois da travessia, serão mais 28 km. A vegetação é típica de Cerrado e de Mata Atlântica, onde vê-se candeias, óleo copaíbas, ipês amarelos, corticeiras e jequitibás. Nos últimos 12 km a estrada fica muito ruim, com fortes subidas em pedras de calcário com cascalho solto. Pernoitaremos em Carrancas para o descanso merecido.
A estrada está em ótimas condições, durante a maior parte do tempo, pedalaremos observando a exuberante vista da Serra de Carrancas. De Traituba a Cruzília a paisagem é de pastos, grandes e antigas fazendas e árvores imponentes. Terminaremos em Cruzília, conhecida nacionalmente como a cidade do queijo fino.
Até Caxambu estrada boa com poucas subidas e descidas. A partir daí, a estrada fica paralela a linha de trem e passa por dentro de muitas fazendas, por esta característica tem muito gado na estrada.
Café da manhã e início da 9° etapa. Trecho mais plano que nas etapas anteriores. De Itamonte a Itanhandu avistaremos a maravilhosa Serra da Mantiqueira e até Passa Quatro praticamente plano, com muitas granjas de grande porte fazendo parte da paisagem.
Check-in no hotel em Passa Quatro.
Os primeiros 12km o caminho é em estrada de terra e neste local passaremos pelo túnel da Mantiqueira ponto militar estratégico durante a revolução de 32. Até a Vila do Embaú, o caminho mescla terra e asfalto. A Serra da Mantiqueira vai ficando cada vez mais distante, mas ainda mostra sua imponência e beleza na região. Na zona rural de Guaratinguetá passa-se pelo bairro Colônia do Piagui, que foi fundado no final do século XIX por imigrantes europeus, destacando italianos, espanhóis e austríacos. Nessa pequena colônia há um interessante sistema de canais de irrigação chamado "polder", muito utilizado nas plantações de arroz. O local foi o primeiro do Brasil a implantar essa técnica.
Esta etapa é uma das mais fortes do trajeto, os primeiros 10km a teremos elevação moderada e então começarão subidas fortes. Neste trecho a Serra da Mantiqueira ficará para trás e o caminho segue em direção a Serra do Mar. Nosso destino será Cunha, famosa pelos vários ateliês de cerâmica, vários utilizam o forno à lenha Noborigama de alta temperatura, de origem oriental, que produz cerâmica de grande beleza e alta resistência. Cunha também é estância climática, com temperaturas variando de -3 a 15°C no inverno e 15 a 25°C no verão.
Os primeiros 7 km são marcados por pequenas subidas, descidas e trechos planos. A partir daí, as subidas tornam-se mais constantes, até atingir 1.450 m de altitude, na divisa dos municípios. O final é plano até o centro histórico de Paraty. O último marco da Estrada Real está ao lado do Chafariz do Pedreira. No Brasil colonial, era pela atual rua Presidente Pedreira que os tropeiros e viajantes partiam a caminho das Minas Gerais e que chegavam para seguir em direção a Lisboa.
Neste dia aproveitaremos a cidade e o Bourbon Festival, o evento mais esperado com a melhor música mundial, soul, blues, R&B e jazz no centro histórico da cidade.
Após o café da manhã, faremos check-out e viajaremos até o aeroporto de Guarulhos (280km). Marcar seu vôo para depois das 15h.
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