O circuito Vale Europeu de cicloturismo está localizado em Santa Catarina e é o primeiro e mais tradicional circuito de cicloturismo do Brasil. Não é à toa que a região é turisticamente conhecida como o Vale Europeu. Sua colonização, iniciada há mais de 170 anos, foi feita por imigrantes europeus, principalmente alemães e italianos. Muitas das nove cidades do circuito mantêm a cultura de origem de seus antepassados, seja através de sua arquitetura, culinária e da produção de excelentes cervejas e vinhos. A geografia também lembra alguns cantos europeus – isso significa subidas, algumas desafiadoras. Vamos apontar CINCO, dentre muitos, motivos para você pedalar no circuito Vale Europeu:

1. É o primeiro e mais tradicional do Brasil.

Independentemente de ser um ciclista experiente ou iniciante, é provável que você já tenha ouvido falar do Vale Europeu. Se não ouviu você deve ter uma rede de poucos amigos de bike… Rsrsrs. Sendo o primeiro circuito do país projetado para o cicloturismo, ele é o objetivo de muitos ciclistas. Muitos desejam visitar o Vale Europeu de bicicleta, seja individualmente, em grupo ou por meio de uma empresa especializada.

2. Segurança.

A região é muito segura. Isso significa que não existem problemas? Claro que não! Afinal, onde no Brasil essa é a realidade? Isso indica que você pode pedalar tranquilamente, concentrando-se nas paisagens, sem medo de ser parado e ter sua bicicleta roubada. Essa sensação de segurança é logo percebida pelos cicloturistas que percorrem a região, quando observam que os pequenos muros da maioria das casas servem para demarcar as divisas de suas propriedades e não para impedir ladrões de entrar. Mas, tenha atenção ao trânsito. Os motoristas costumam ser “ligeirinhos”, mesmo nas estradas de terra, onde no nosso caso é ainda mais perigoso.

3. A cultura da bike.

A região não criou uma história fake para receber ciclistas só porque tem belas paisagens, cachoeiras e trechos desafiadores. A cultura da bike está enraizada na população local. No Vale Europeu se pedala mesmo, e há muito tempo. Ainda é bastante comum observar grupos de empregados saindo das indústrias, em suas bicicletas, após o expediente. Muitos visitantes vêm à região com suas mountain bikes em busca de novos desafios, que o Vale possui em abundância. Aqui circulam muitos entusiastas do pedal, novatos, mas também outros com mais de 10, 20 ou até mais de 30 anos de experiência. Então, são muito grandes as chances de você cruzar com ciclistas locais dispostos a te passar as melhores dicas.

4. A região está muito bem estruturada.

Quando criado, em 2006, o circuito foi pensado para ser autoguiado. Atualmente, você pode optar por navegar sozinho ou contar com a segurança e conveniência do suporte de uma operadora local. Todo o circuito está sinalizado para que você possa pedalar seguindo as setas e placas do roteiro. As operadoras locais oferecem um serviço para garantir sua tranquilidade e diversão. Elas providenciam reservas nos melhores locais de hospedagem, apoio de um carro durante todo o percurso e lanches reforçados ao meio-dia, dada a ausência de restaurantes nos trechos. Além disso, contam com seguro, condutores de cicloturismo experientes para tornar a atividade mais divertida e indicam os pontos de parada mais adequados, mesmo que estejam um pouco fora do circuito. As hospedagens também estão preparadas para receber os ciclistas, com lugares adequados para guardar a “melhor amiga do ciclista”, e com cafés da manhã que são verdadeiros banquetes.

5. As paisagens e desafios são belos.

O circuito Vale Europeu passa por diferentes paisagens, iniciando por áreas urbanas e seguindo por trechos completamente isolados e mesmo sem sinal de celular (sim, é para se desligar, mesmo). Em um mesmo dia você vai passar por paisagens urbanas, ou rurais de diferentes cultivos e também áreas de mata exuberante. Alguns dias (os de mais subidas, evidentemente) você terá mirantes fantásticos. Em outros dias você passará por cachoeiras exuberantes. Destaque especial para o quarto trecho, onde inicia a parte alta do circuito, subindo o chamado Caminho dos Anjos – uma subida de 8,5 km com 650 metros de ganho de elevação, que passa por 64 estátuas de anjos. Desafio e beleza em um mesmo trecho.

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Gostou? Já está programando a sua vinda, ou, já pedalou no Vale Europeu? Qual é o principal motivo para pedalar nesse circuito? Conte tudo nos comentários abaixo!

 

Sobre o Autor:

Maicon Mohr é ciclista de Mountain Bike, for fun, a quase trinta anos, consultor em cicloturismo e o proprietário da Seledon Cicloturismo.

@maiconmohr78